quinta-feira, 23 de maio de 2013

Grupos para trabalho com o livro O Que É Cultura

Grupos Alunos Turma




1 4,20,18/21,08,25,35 221




2 17,03,26,15/18,13,9,6/





3 10,11/27,34/07,31/23,33,05





4 24,36/01,29/





Grupos Alunos Turma




1 14,34,35,19/20,04,15 222  .



2 05,09/33,24,26,10





3 02,27,31/01,21,08,13/6,37,29,03





Grupos Alunos Turma




1 33,19,28/35,34 223




2 36,08,18,12,25,32,5,16





3 11,23,30,21/9,17,07/1,2,3





4 14,20/4,26,27,37/18,12,25,32





Documentário - O Riso dos Outros (Pedro Arantes)

segunda-feira, 13 de maio de 2013

TRABALHO SOBRE CULTURA


Alunas e Alunos, 


No segundo trimestre vamos trabalhar cultura e ideologia. Para tanto, iniciaremos com a leitura de um livro intitulado O que é Cultura?. Você poderá encontrá-lo tanto no site, dentro da pasta de sociologia, como no "xerox" da escola. 
Em sala de aula já dividimos os capítulos a partir dos quais cada aluno/a deverá compor um grupo. Todos/as os/as estudantes deverão ler  todo o livro, mas terão uma responsabilidade maior com os capítulos escolhidos. A cada aula estudaremos dois capítulos. Ou seja, sendo o livro composto de quatro capítulos, a cada aula estudaremos dois capítulos, disponibilizando duas aulas de nosso calendário para o tema Cultura. Cada grupo deverá produzir uma resenha crítica sobre o seu tema e a mesma deverá ser entregue na semana posterior ao término da atividade, assim os estudantes poderão ter uma visão mais completa da obra. 


 Resumindo, as tarefas são:


Dividir-se em grupo (já fizemos em aula);
-Ler todo o livro, com especial atenção ao capítulo pelo qual ficou responsável;
-Apresentar em sala de aula as colocações do autor sobre o capítulo pelo qual seu grupo está responsável, assim como as conclusões do seu grupo sobre o tema; (1,0 ponto)
-Produzir resenha crítica nos seguintes padrões: se digitada, mínimo 15 e máximo 20 linhas, fonte 12, espaçamento simples.  Se feito à mão, mínimo 20 linhas e máximo 30. (2,0 pontos)

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Quem inspirou o termo baderna?


Obs. Como prometido, posto aqui a origem do termo baderna.

No meio da festa, toca o telefone. É o vizinho rabugento do 302, reclamando, pela milésima vez, da baderna. É bem provável que o baladeiro não dê a menor importância para a interrupção, mas você já parou pra pensar de onde veio a palavra baderna?
É uma longa história. O termo baderna como sinônimo de bagunça surgiu do sobrenome de uma moça italiana. Mais precisamente de Marietta Baderna, nascida em Piacenza, em 1828, filha do médico e músico Antônio Baderna. Conforme o professor Ari Riboldi, especialista em termos e expressões da língua portuguesa, Marietta, ainda adolescente, tornou-se famosa bailarina, com muito sucesso na Itália e países europeus vizinhos, como a Inglaterra. Nesse período, a Itália passou por conflitos internos e ficou dividida, com parte de seu território sob dominação da Áustria. Graças ao sucesso de sua arte, a bailarina teria contribuído com recursos para a causa da unificação de seu país.
Para escapar da perseguição política, em 1849, Marietta e seu pai refugiaram-se no Brasil, fixando residência no Rio de Janeiro, lugar ideal para a família Baderna prosperar. O Brasil vivia o regime imperial. "A bailarina começou a apresentar-se no Teatro Imperial e logo conquistou uma legião de fanáticos fãs, especialmente entre o público mais jovem", conta Riboldi. Talentosa, de espírito rebelde e contestador, a artista ganhou muitos admiradores.
Logo, porém, começou a sofrer a perseguição dos conservadores e moralistas. Para eles, a bailarina italiana representava um perigo ao futuro das novas gerações, um mau exemplo. "Ela vivia com um artista sem estar formalmente casada. Além disso, incorporara em seu repertório clássico músicas e coreografias de origem popular brasileira e africana", explica. Começou a ser rejeitada pelos empresários e suas apresentações ficavam reduzidas em tempo e em segundo plano. Os seus fãs, já conhecidos como baderneiros, protestavam batendo os pés no chão e intrrompendo os espetáculos. Ao término das apresentações, saíam pelas ruas da cidade batendo os pés e gritando o nome da artista.
Prevaleceu a vontade dos conservadores e os bons costumes foram salvaguardados. Marginalizada e para muitos tida como prostituta, não coube a Marietta Baderna outro destino: com o pai voltou para a Itália e sua carreira entrou em decadência. "Dela ficou como legado a ousadia de afrontar as ditas regras sociais e bons costumes e a palavra baderna, registrada como sinônimo de bagunça, confusão, desordem pública", explica o professor. 
Disponível em: http://noticias.terra.com.br/educacao/voce-sabia/quem-inspirou-o-termo-baderna,ab08d8aec67ea310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html acesso 10/04/2013

Trabalho de pesquisa e redação


Trabalho somente para os segundos anos da TARDE. Alunos/as da noite estão dispensados/as desse trabalho. 

 O/a aluno/a deverá realizar questionário com duas pessoas, sendo, obrigatoriamente, um homem e um mulher. Essas pessoas podem ser pessoas da  família, colegas de trabalho, vizinhos... Deverão ser feitas as seguintes perguntas:

Nome
Idade
Profissão
Escolaridade
Raça/etnia

Em seguida, pergunte:

Quantas horas, por dia, você gasta com trabalhos domésticos?
Você trabalha fora de casa?
Se a resposta anterior for sim, pergunte: Quantas horas trabalha fora de casa?
Quanto tempo você leva para se descolar até chegar no seu trabalho?
Quantas pessoas vivem na sua casa?

Depois de realizar a pesquisa com as duas pessoas, o/a aluno/a deverá escrever um texto refletindo sobre o que elas informaram e os temas estudados em sala de aula sobre trabalho.

Formatação

O texto deverá conter, no mínimo, quinze linhas (15), podendo ser escrito à mão ou digitado. Caso seja impresso, deverá ser utilizada fonte Arial, tamanho 12, espaçamento simples.
O peso dessa atividade é 3 pontos.
As questões não contam nas quinze linhas, mesmo sendo obrigatória a colocação das respostas no trabalho.  

Texto 5 -

Juventude e Trabalho

Desemprego

Ao procurar vender sua força de trabalho, o fato de ser jovem é condicionante para elevar a possibilidade de não ter sucesso na busca desse objetivo. É importante enfatizar, por uma questão didática, que o fato de entrar no mercado de trabalho não resulta em conquistar um posto de trabalho. Significa, unicamente, que a pessoa colocou sua força de trabalho à disposição para venda. A situação de desemprego é marca recorrente, consolidando-a como aspecto central no atual padrão de inserção ocupacional de jovens no País. Em outras palavras, a principal característica da entrada do jovem no mercado de trabalho é sua inserção na condição de desempregado. Analisando os dados sobre desemprego metropolitano, o DIEESE constatou que são os adolescentes, as mulheres e os(as) negros(as) os mais expostos a essa situação. A redução do desemprego, verificada nos anos recentes, não tem contemplado da mesma forma os jovens inseridos no mercado de trabalho brasileiro. Observação importante a ser destacada é a feminização do desemprego juvenil. A maior parte dos desempregados jovens nas regiões metropolitanas eram mulheres (56%). Aumentou o número de mulheres que saiu da inatividade para a condição de desempregada12. Jovens negros(as) de 16 a 24 anos, por sua vez, representam a grande maioria dos jovens desempregados (55,9%) nas regiões metropolitanas pesquisadas pelo DIEESE. Constatou-se que, no período de 1998 a 2007, a juventude negra acentuou sua representação no desemprego metropolitano. Nesse período, na região metropolitana de Salvador, capital baiana, a proporção de negros(as) napopulação desempregada jovem partiu de 86,8% para 90%13.
 
Vínculos de trabalho
 
Um dos mecanismos de flexibilização adotados e que tem assumido grande dimensão são as formas atípicas de trabalho. São maneiras de flexibilizar os contratos de trabalho, estabelecendo relações disfarçadas de emprego. É disfarçada porque apesar da contratação não ser realizada por um contrato de trabalho regular, mantém a subordinação nas relações de emprego, mas com menor proteção social, porque dribla a regulamentação do emprego vigente no país16. Os vínculos de trabalho são os mais precários para os mais jovens. Possuem baixa participação no emprego formal. A ausência de fiscalização do trabalho e a facilidade extrema em precarizar o trabalho juvenil produz um quadro no qual praticamente todos os jovens estudantes entre 14 e 15 que trabalham o fazem à margem da legislação 17. O trabalho, nessa faixa etária, segundo a CLT, deveria ser contratado unicamente na condição de aprendiz, o que não ocorre com 90% dos jovens nessa faixa etária que estão ocupados. Entre os jovens ocupados, as mulheres e os(as) negros(as) estão submetidos a relações de trabalho ainda mais precárias, no trabalho autônomo e no serviço doméstico. Quase todo o aumento do emprego de adolescentes (16 e 17 anos) na década atual ocorreu na categoria sem carteira de trabalho assinada18. O baixo percentual de vínculos formais de trabalho assalariado de jovens é efeito do contexto do mercado de trabalho com regulação pública altamente flexível, favorecendo empresários que procuram ajustar seus custos de produção. Informalidade, nesse mercado de trabalho, significa ampliação da precarização e da desproteção social. São trabalhadores/as mais sujeitos/as às instabilidades do
mercado.

Trabalho doméstico
 
As mulheres jovens têm no trabalho doméstico remunerado sua principal forma de inserção ocupacional. Elas seguem o caminho inverso ao dos homens. Enquanto esse tipo de ocupação representa 0,6% dos jovens homens entre 14 e 29 anos que somente trabalham e não estudam, esse percentual sobe para 16% para as jovens mulheres. E, para elas, a informalidade também é regra: apenas 3,2% possuem carteira assinada. Entre o total de jovens que não estudam, não trabalham e não procuram trabalho, há uma grande concentração de mulheres. Elas estão na posição de cônjuges. São jovens pertencentes a famílias de baixa renda e possuem baixa escolaridade34. Estão condicionadas ao trabalho reprodutivo – familiar e de  cuidados. Dedicam-se integralmente ao trabalho doméstico não remunerado. Análise do IBGE constata que o incessante crescimento da participação das mulheres no mercado de trabalho não reduziu o tempo que elas dedicam às tarefas domésticas. Quase todas as mulheres (94%) com idade entre 25 a 49 anos – faixa etária em que a população feminina economicamente ativa é maior – executam trabalho doméstico não remunerado35.
 
O trabalho estágio

A década de 1990 data o contexto no qual se aprofundou o uso do estágio como mecanismo de contratação de mão-de-obra barata e descartável em nosso país. Originalmente definido como mecanismo de interação entre estudo e inserção ocupacional, ele distanciou se consideravelmente da forma ato educacional para ser instrumento de precarização de postos de trabalho. Esse contexto favoreceu o crescimento vertiginoso do uso de contratação de estagiários como forma de reduzir os custos com mão-de-obra. A ideia neoliberal de flexibilizar as relações de trabalho encontrou um público extremamente fragilizado: a juventude inserida precocemente num mercado de trabalho absolutamente desfavorável à garantia de direitos trabalhistas. A intermediação de contratos de estágios tornou-se um grande negócio a partir dos anos 1990, conformedemonstrado no gráfico 4. Empresas e associações empresariais como o CIEE (Centro de IntegraçãoEmpresa-Escola), o NUBE (Núcleo Brasileiro de Estágios) e a ABRE (Associação Brasileira de Estágios),dentre outras, possuem cadastros impressionantes, com milhares de empresas e de instituições de ensinoem sua lista de intermediação. O NUBE comemora, em seu portal na internet, a marca de mais de 150 mil estagiários inseridos no mercado de trabalho por seu intermédio. Possui um banco de dados com mais de 2 milhões de estudantes cadastrados25. O CIEE itermedia, atualmente, 350 mil estagiários em empresas e órgãos públicos, administra 245 mil programas de estágios e instalou mais de 300 unidades de atendimento em todo o Brasil26. É importante lembrar sempre que a inserção no mercado de trabalho não significa necessariamente estar empregado e, sim, ter colocado sua força de trabalho à disposição para venda aos empregadores que quiserem comprá-la. 

Trechos retirados de: Campos, Anderson de S., 1978- Juventude e ação sindical: crítica ao trabalho indecente / Anderson Campos. –Rio de Janeiro: Letra e Imagem, 2010.